Vi uma rapariga. Era uma jovem normal, com uma vida normal e um aspeto normal. Mas um defeito desta - de entre muitos - é que era muito complicada e com tendência para stressar facilmente. A escola e os testes deixavam-na muito cansada e esgotada, o que não a deixava ser completamente feliz, embora a sua vida estivesse nas maravilhas e sentisse o amor de todos. Viu a sua oportunidade de um pouco de liberdade numas mini-férias que teve - e foram ótimas! Finalmente a rapariga sentia-se plenamente feliz novamente. Mas... a jovem tinha um dilema.
Qualquer pessoa que tenha uma grande felicidade contida dentro dela, gosta de a espalhar e partilhar com os outros. A rapariga também sentia esse desejo, essa quase necessidade - mas os seus amores (as pessoas que pertenciam ao seu coração, que habitavam neste) não se sentiam como ela. Ela via discussões, choros, desesperos, desânimos, almas perdidas. Ela não os queria mais ver assim, porque essa tristeza tirava a felicidade pura que ela tanto tinha. Decidiu mostrar ao mundo a sua felicidade e partilhá-la com aqueles que menos tinham, mas receava que os seus amores ficassem magoados, tristes e ainda piores do que eles já se encontravam. Mas a jovem rapariga não podia deixar que isto continuasse. A única solução que então se descobriu foi: a rapariga tinha que fazer com que os outros também estivessem felizes com ela. Não seria fácil, mas dando tempo ao tempo, ela iria conseguir ajudá-los a encontrar a felicidade que também ela encontrou.
E é isso que eu vou fazer, prometo-vos.
3 comentários:
(: és linda
eu gosto mesmo de vocês... :)
que alma doce, a tua*
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