Eu preciso de ter a certeza nas coisas, ou então nem quero saber delas. Se sei algo em que não tenha certezas, fico a matutar no assunto durante séculos. Logo, sou a candidata perfeita para a minha bela área - ciências e tecnologias.
Tenho mudanças de humor muito frequentes e muito contrárias, sem fazerem sentido. Posso, na mesma tarde, estar a rir, chorar, deprimir, chatear, ignorar, sorrir, ajudar, estar feliz, estar miserável. E não culpo só o periodo!
E agora é que vem a verdade descoberta hoje:
Quando conheço uma pessoa até posso gostar dela à partida. Mas se à medida que a conheço acontece algo que não me agrade muito, eu acabo por praticamente odiar a pessoa. A palavra "ódio" se calhar é muito forte, mas é o que melhor descreve. Eu não o faço por mal, sei que não. Juro! Simplesmente está na minha natureza.
Em muitas coisas, sou impulsiva e tiro conclusões precipitadas. Então quando algo me faz duvidar da confiança que tenha nessa pessoa, ela fica logo mal vista aos meus olhos.
No entanto, por mais que merdinhas que os meus verdadeiros amigos façam, eu nunca os vou realmente odiar. Eu não consigo odiar quem já amei. Nunca ficarei realmente chateada com eles, pois eu não consigo. E isso também faz parte do meu ser. Do meu ser que, mesmo sendo difícil e complicado e desgastante
Acho-me uma pessoa díficil por muitas razões, e nunca reparei tanto nelas como hoje.
Tenho aquele tipo de personalidade que ou ama uma pessoa ou odeia-a.
Por isso, peço desculpa a quem odeio sem um motivo válido, e a quem amo... bom, considerem-se sortudos.
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