Quando te perdi, senti-me estranha. Não logo ao início. Mas à medida que os dias passaram, quando eu chegava a casa e via que tu não me vinhas cumprimentar com o teu sorriso canino e alegre. Quando, ao almoço, sobrava alguns resto da carne e já não podiamos dar-tos, pois não estavas lá à porta à espera de receber algum bonus. O pensamento de "ele já não está deitado no meu quintal" é das sensações mais estranhas, e ainda me confunde.
Mas estou pronta. Embora (obviamente) ainda estejas no meu pensamento, eu preciso de tentar de novo. Preciso de voltar a ver uma cauda alegre a pedir brincadeira.
Não sei como vai ser quando finalmente voltar a ver um cãozinho ao meu portão, um que não sejas tu. Vai ser estranho, e sempre me lembrarei de ti, mas estou pronta. Ele nunca te substituirá, nunca.
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