first day of school

Então o primeiro dia de aulas...

No ínicio do dia foi aquela euforia inicial que existe sempre que vemos colegas/amigos que já há muito tempo não viamos e, este ano, uma coisa nova, conhecer os novos colegas de turma. Pois, porque com um ciclo novo e também um curso específico vem sempre gente nova... muita gente nova. Embora eu até conheça (de vista) muitas pessoas da minha nova turma, 10ºA, nunca falei com elas então é como se não as conhecesse, porque realmente não conheço. E depois há mesmo os novos, vindos de outras escolas... Bom, como eu estou com nove alunos da minha antiga querida turma não tenho muitos problemas com isso mas infelizmente as minhas melhores amigas não estão lá então sinto-me sempre um pouco perdida. Já não tenho a Sofia ou a Inês para se sentar ao meu lado na sala de aula, para fazermos grupos de trabalho, etc... Já nem tenho a Sofia na escola, para acentuar ainda mais o sentimento de confusão.
Quando fui almoçar ao pingo-doce com o pessoal com quem sempre ia, fui envolvida por um sentimento de nostalgia profundo... Há tanto tempo que não ia lá almoçar..! Já nem me lembrava do que costumava comprar!!! ahah

Para além das novidades óbvias, também tive a minha dose de novidades pessoais. Como primeiro ano em que tenho um namorado que frequenta a mesma escola que eu (bom, é o primeiro ano que tenho namorado, ponto) foi diferente conjugar o tempo de estar com ele e com os meus amigos (e principalmente com a Inês que só podia também ver nos intervalos). Eu bem podia estar com o pessoal mas estava sempre com o canto do olho no recreio para ver se o via passar para lhe ir dar um beijinho... Não estivemos muito tempo juntos (pois, está claro, cada um tinha os seus amigos E horários diferentes) mas sempre que havia um espacinho tentávamos saber onde o outro estava e dávamos um beijo antes de irmos para a próxima aula... Vi imensos antigos colegas meus a ficarem boquiabertos e chocados ao verem-me beijar um gajo, a namorar com um - o que foi um pouco "awkward", tenho que admitir. Mas não quis saber, estava feliz por tê-lo visto naquele momento. Nem mesmo quando "gozavam" comigo e diziam que já não me podiam dar abraços ou dizer coisas porcas a meu respeito. Não lhes ligava (até porque sabia que eles estavam só a brincar) e dizia que «tinha o Manel por isso nem precisava deles para isso».
Tudo isto foi muito diferente, contudo não me senti diferente. O encontrar-me com ele e isso... Não foi algo estranho de se fazer. Foi como se sempre o tivesse feito.


Mas no final do dia já o sentimento de novidade tinha passado. Foi como se nunca tivessem acabado as aulas...